Ainda dizem que há falta de empregos... ou melhor dizendo...
Escola encerrou a porta por não ter funcionários...
"AEscola EB1 da Ponte, no Porto, foi ontem obrigada a fechar a porta aos 160 alunos, com idades compreendidas entre os cinco e os nove anos, por falta de comparência dos funcionários. "Há três anos, quando começamos a ter uma cantina, que serve cerca de 95 refeições diárias, a Câmara Municipal colocou aqui duas funcionárias em regime exclusivo para esse serviço. Mas, no início de Janeiro retirou-as. Sobraram as duas funcionárias efectivas. Agora, uma partiu um braço e está com atestado médico; a outra, sobrecarregada com trabalho, sofreu um desgaste e ficou doente", lamenta Maria José Gouveia, professora e coordenadora da Escola. O porteiro, recrutado ao Centro de Emprego pela Junta de Freguesia de Lordelo do Ouro, também faltou."
A própria cantina, que agora tem uma funcionária, também solicitada à Junta, a trabalhar quatro horas por dia - a escola abre às 8.30 horas e encerra depois das 18 horas -, funciona "em condições precárias, dispondo, apenas, de três salas exíguas, o que obriga as crianças a almoçarem por turnos", acrescentou a docente."Ninguém nos avisou do fecho da escola. Fomos confrontados com a situação de manhã. Mas nestas condições, os pais seriam os primeiros a não deixar os miúdos num local sem vigilância", assegurou Cláudia Costa, da Associação de Pais, "pouco surpreendida" com a situação, uma vez que a instituição, sublinhou, "está, há muito tempo, a funcionar no limite das suas capacidades. Tudo o que existe para lá das aulas - e que é muito importante -, não está assegurado". António Leite, director-adjunto da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) garantiu, ontem, ao JN, que hoje a escola já estará em condições de funcionar normalmente. "Será deslocada uma tarefeira a tempo inteiro da sede do Agrupamento Manoel de Oliveira para a Escola da Ponte, o que irá colmatar a lacuna verificada", sustentou. De resto, acrescentou, "o que aconteceu não seria previsível. Vários funcionários de baixa criam uma situação de quase ruptura, mas já encontramos uma boa solução sem prejuízo dos alunos."A Escola da Ponte que, de acordo com informações da autarquia prestadas ao Conselho Executivo, deverá sofrer obras de remodelação no fim do presente ano lectivo, tem ainda outros problemas, como a falta de aquecimento das salas. No entanto, neste momento, não há qualquer medida prevista para atenuar essa deficiência.
(Helena Teixeira da Silva in JN)
Então?...
Falta de emprego ou de Empregados ?...
No mínimo... inadmissivel...
"AEscola EB1 da Ponte, no Porto, foi ontem obrigada a fechar a porta aos 160 alunos, com idades compreendidas entre os cinco e os nove anos, por falta de comparência dos funcionários. "Há três anos, quando começamos a ter uma cantina, que serve cerca de 95 refeições diárias, a Câmara Municipal colocou aqui duas funcionárias em regime exclusivo para esse serviço. Mas, no início de Janeiro retirou-as. Sobraram as duas funcionárias efectivas. Agora, uma partiu um braço e está com atestado médico; a outra, sobrecarregada com trabalho, sofreu um desgaste e ficou doente", lamenta Maria José Gouveia, professora e coordenadora da Escola. O porteiro, recrutado ao Centro de Emprego pela Junta de Freguesia de Lordelo do Ouro, também faltou."
A própria cantina, que agora tem uma funcionária, também solicitada à Junta, a trabalhar quatro horas por dia - a escola abre às 8.30 horas e encerra depois das 18 horas -, funciona "em condições precárias, dispondo, apenas, de três salas exíguas, o que obriga as crianças a almoçarem por turnos", acrescentou a docente."Ninguém nos avisou do fecho da escola. Fomos confrontados com a situação de manhã. Mas nestas condições, os pais seriam os primeiros a não deixar os miúdos num local sem vigilância", assegurou Cláudia Costa, da Associação de Pais, "pouco surpreendida" com a situação, uma vez que a instituição, sublinhou, "está, há muito tempo, a funcionar no limite das suas capacidades. Tudo o que existe para lá das aulas - e que é muito importante -, não está assegurado". António Leite, director-adjunto da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) garantiu, ontem, ao JN, que hoje a escola já estará em condições de funcionar normalmente. "Será deslocada uma tarefeira a tempo inteiro da sede do Agrupamento Manoel de Oliveira para a Escola da Ponte, o que irá colmatar a lacuna verificada", sustentou. De resto, acrescentou, "o que aconteceu não seria previsível. Vários funcionários de baixa criam uma situação de quase ruptura, mas já encontramos uma boa solução sem prejuízo dos alunos."A Escola da Ponte que, de acordo com informações da autarquia prestadas ao Conselho Executivo, deverá sofrer obras de remodelação no fim do presente ano lectivo, tem ainda outros problemas, como a falta de aquecimento das salas. No entanto, neste momento, não há qualquer medida prevista para atenuar essa deficiência.
(Helena Teixeira da Silva in JN)
Então?...
Falta de emprego ou de Empregados ?...
No mínimo... inadmissivel...
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