Sobre o encerramento do Bloco operatório...

Ontem falei sobre o encerramento de um bloco operatório em Gaia...no meu Post "Dá para pensar..."
hoje transcrevo mais "detalhes" ...
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OSindicato dos Enfermeiros Portugueses defendeu, ontem, o encerramento do bloco operatório do Centro Hospitalar de Eduardo Santos Silva, em Gaia, enquanto não se sabe o que provocou indisposições a profissionais de saúde, durante actos cirúrgicos, numa das cinco salas. Quatro casos registados, entre quinta-feira passada e anteontem, de cefaleias, tonturas e naúseas, obrigaram o Conselho de Administração a encerrar a sala dois do bloco operatório central, apesar de avaliações técnicas, entretanto efectuadas, terem detectado, apenas, variações nos níveis de pressão e de humidade. Agora, está nas mãos do Instituto de Saúde Pública de Ricardo Jorge apurar causas, num trabalho que tem início marcado para amanhã. "Passa-se algo estranho. E, na dúvida, manda a precaução que se tomem medidas para que a segurança de trabalhadores e de doentes não seja posta em causa. Em vez de se fechar a sala onde houve enfermeiros e médicos que se sentiram indispostos, deveria encerrar-se todo o bloco operatório até se saber do que está a falar", afirmou, ontem, ao JN, Maria Fátima Monteiro, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, estrutura que já pediu a intervenção das autoridades de Saúde.Fonte da Administração do hospital discorda da necessidade de tal medida e lembra que, pelos relatórios apresentados pelos técnicos, das empresas de manutenção dos sistemas de ventilação, da auditora dos equipamentos e instalações do hospital e do sistema de gases medicinais e de equipamentos anestésicos, não se pode concluir que haja causa-efeito entre as condições da sala e as queixas apresentadas.Fátima Monteiro critica, também, a Administração por não ter fechado a sala "logo após o primeiro caso" (detectado na manhã de quinta-feira), tendo tomado a decisão seis dias depois, "não respondendo a pedidos de esclarecimento feitos pelo Sindicato". "Chegou-se ao ponto de se operar com a porta aberta com receio do que poderia acontecer", diz.O Conselho de Administração contesta as declarações, garantindo que, "logo no primeiro dia", suspendeu, temporariamente, a actividade na sala para dar início a avaliações técnicas que não apuraram quaisquer anomalias, a não ser variações nos níveis de pressão e de humidade, quando a sala se encontrava em funcionamento. No entanto, dado que houve conhecimento de mais três queixas (sexta-feira à tarde, na manhã de segunda e na tarde de anteontem), a Administração deliberou encerrar a sala, pedindo intervenção do Instituto de Ricardo Jorge e comunicando o facto à Administração Regional de Saúde do Norte. A Federação Nacional dos Médicos, pela voz de Merlinda Madureira, considerou, ontem, ao JN, que, "perante algo de anormal", o centro hospitalar tem de procurar respostas junto de técnicos. "

Por
Margarida Fonseca a JN

Comentários

Doce Venenosa disse…
11

salas compõem o bloco operatório do Centro Hospitalar de Gaia, sendo que cinco constituem o central ( e no qual se engloba a sala dois, fechada) e seis espalham-se pelos diversos serviços.

6

intervenções cirúrgicas estavam marcadas, até amanhã, para a sala fechada. Fonte hospitalar disse, ontem, que serão reprogramadas para que venham a ocorrer no espaço em causa ou nos outros.

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