Voltando a...

Vitalino Canas considerou ontem que o adiamento para sexta-feira da audição parlamentar do procurador-geral da República aumenta as especulações e dúvidas sobre o registo de chamadas telefónicas. Já o PSD considera natural o pedido de Souto Moura.O procurador-geral da República (PGR), Souto Moura, deveria deslocar-se amanhã, a pedido do PS, ao Parlamento para explicar aos deputados o registo de chamadas telefónicas de alta individualidades do Estado que consta do processo Casa Pia, um caso divulgado sexta-feira pelo jornal «24 Horas». No sábado, Souto Moura pediu para adiar para sexta-feira a reunião com os deputados, dando como explicação a urgência em terminar o inquérito ao caso do registo das chamadas telefónicas.O vice-presidente da bancada socialista, Vitalino Canas, lamentou ontem que Souto Moura não possa deslocar-se ao Parlamento na terça-feira, sublinhando que “não é benéfico um atraso no esclarecimento” da situação, uma vez que “é necessário saber o que correu mal e o que realmente aconteceu”.“Um atraso na ida do procurador ao Parlamento vai contribuir para que exista mais especulações e mais dúvidas sobre o que aconteceu”, disse o porta-voz do PS.Vitalino Canas adiantou que não se pode adiar o esclarecimento desta matéria por muito mais tempo, uma vez que a campanha eleitoral para as presidenciais está a ser “contaminada” por este tema.O presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Osvaldo de Castro, disse que só amanhã será discutido se os deputados aceitam ou não a data proposta pelo procurador.Por seu lado, o PSD considerou “natural” que o procurador tenha pedido o adiamento da reunião com os deputados. “A direcção do grupo parlamentar do PSD acha o adiamento natural, tendo em conta que o Governo e o Presidente da República pediram que fosse dada prioridade total a este assunto”, disse à Agência Lusa uma fonte da bancada.Para o grupo parlamentar social-democrata, o procurador-geral da República deve fazer as diligências necessárias para terminar o inquérito pedido pelo Presidente da República e quando este estiver concluído também dever ser entregue na Assembleia da República.Também um comunicado do primeiro-ministro indica que José Sócrates acompanha as preocupações de Sampaio com o apuramento da verdade neste caso.“Este esclarecimento deve também ser rápido e concludente, por forma a que sejam extraídas as devidas responsabilidades e consequências. Assim o exige o imperativo de garantir a credibilidade das instituições democráticas e a confiança dos cidadãos no Estado de direito”, refere o comunicado.


Na sexta-feira, o jornal «24 Horas» publicou em manchete que o Ministério Publico pediu à PT o registo das chamadas feitas dos telefones fixos das residências de 208 personalidades, entre os quais o Presidente da República e o antigo primeiro-ministro António Guterres, entre Dezembro de 2001 e Maio de 2002, e que teria sido apenso aos autos do processo Casa Pia. Nesse dia, logo pela manhã, Jorge Sampaio chamou a Belém o procurador-geral da República, Souto Moura, que, no final, anunciou a abertura de “um inquérito rigoroso” de que serão extraídas “todas as consequências daquilo que for apurado”. À tarde, a Procuradoria-Geral da Republica garantiu que a notícia do «24horas» “era falsa”.
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Comentários

Anónimo disse…
Ai meu deus!!! Eu cá não acredito em nenhum político, são todos iguais.
Anónimo disse…
Olá minha kerida Amiguinha.
Li com muita atenção o ke tu escreveste, até por vezes fikei muito emocionado mas ao mesmo tempo muito feliz por ter uma amiguinha com a tua coragem.
Eu sei ke nesse tempo e onde tu vivias, n era facil, só podia ser uma mulher como tu, ter a coragem de enfrentar a escuridão da noite, o friodo inverno, ke eu conheço muito bem e partir de madrogada para conseguir salvar o teu lindo rebento, ke hoje é a alegria dos teus olhos e nota-se por tudo o ke tu escreveste valeu a pena sofrer.
Um beijo muito grande amiguinha eu te adoro Manuel

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